Todos sabem que há drogas para se inalar, injetar ou ingerir.
O que nem todos sabem é que existe uma espécie de droga feita para você ouvir.
Sim, ouvir.
Apresento-lhes o I-Doser. Este é um software que produz
determinadas ondas sonoras capazes de interferir nas ondas cerebrais de quem as
recebe, de modo a simular o efeito de algumas drogas reais no homem. A técnica
utilizada pelo programa é baseada nas chamadas “ondas binaurais”.
As ondas binaurais são usadas apenas em fones de ouvido.
Consistem em duas frequências quase iguais (uma em cada lado do fone) que fazem
o cérebro se adaptar e gerar uma terceira frequência. Por exemplo, se um lado
do fone emite uma frequência de 300 Hz e o outro de 310 Hz, a frequência ouvida
é de 10 Hz. É importante ressaltar que os estudos sobre as frequências
binaurais são novos e incompletos, assim como os efeitos colaterais de drogas
como o I-Doser.
Quando o software começa a liberar sua dose, de início o
usuário pode sentir certo incômodo enquanto não se consuma o efeito esperado. Cada
dose pode variar em pouco menos de uma hora até que o efeito desejado seja
atingido. Há doses para melhorar a capacidade de raciocínio, estimular o desejo
sexual, incrementar a concentração, etc. Recomenda-se utilizar o I-Doser em
ambientes calmos, com pouca luz e através de fones stereo (o comum) para bons
resultados.
Apesar de tudo isso, há quem diga que o efeito do software
não passa de um placebo. Placebos são drogas (lê-se também “remédios”) inertes
que apresentam efeitos terapêuticos reais porque o paciente acredita estar
tomando a droga verdadeira. Como eu já afirmei, não há estudos comprovados
sobre o I-Doser, inclusive quanto à sua validade. Apesar de haver neurologistas
dizendo que não há possibilidade de dependência por esta droga, seu uso não
moderado pode causar disfunções cerebrais.
Como amante de quaisquer assuntos que envolvem o consciente
e subconsciente humanos, essa questão é bem interessante para mim. Quem sabe,
algum dia, consigam desenvolver substâncias que influenciem nosso sistema
nervoso sem efeitos ruins. Imaginem quão divertido seria ampliar nossa capacidade
cognoscitiva a um ponto desconhecido.
Anyway, apelando ao velho conselho... Diga “não” às drogas!
:)
Gabriel Lago
ja usei o brain+HQ dentro da sala de aula depois dos 10 min tirei o fone fiquei tipo muito pensativo e olhando para os lados, eu estava escutando uns barulhos bem fortes tipo do vento mas nao exatamente, e fiquei tipo meio pateta alguns minutos, fiquei meio sismado de usar novamente ate porque nem usei da forma que mandam e ja me senti meio estranho
ResponderExcluirSeu caso foi placebo, amigo.
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